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Armazenamento de células-tronco

CCB Notícias – Edição: Nº 558 | 14/07/2017

Saiba como armazenar células-tronco do dente de leite

Fonte: IG Notícias (Bruno Puglisi)

 Tecnologia permite que células-tronco extraídas de dentes sejam usadas no tratamento de futuras doenças, tanto pela criança quanto pela família. Você já deve ter ouvido falar das células-tronco, utilizadas na medicina regenerativa, já que são capazes de fazer a autorrenovação das células do corpo, podendo, assim, ajudar no tratamento de algumas doenças.

 

Sobre o assunto, provavelmente sabe que é possível fazer o armazenamento das células-tronco retiradas do sangue e do tecido do cordão umbilical. Mas, também é possível fazer o procedimento usando aquelas encontradas na polpa do dente de leite das crianças. 

O interessante é que essas células são jovens e de excelente qualidade e quantidade, sendo, portanto, ideais para um futuro tratamento de doenças degenerativas – não só da criança (dona do dente de leite), como também a toda família.  Para se ter ideia, entre outras coisas, é possível utilizar o material para o tratamento de síndromes raras, autismo, diabete, doenças neurodegenerativas e Mal de Alzheimer e Parkinson, por exemplo.

Procedimento – O material é encontrado na polpa do dente de leite , que é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e… as células-tronco. Estas encontradas nos dentes das crianças são chamadas de “células-tronco mesenquimais multipotentes”, o que significa que têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de tipos de células.

Depois de ser extraído, o dente de leite deve ser colocado em tubos, fornecidos por uma empresa especializada no assunto, e mantidos a uma temperatura constante de -196º, podendo permanecer assim por tempo indeterminado.

Vale destacar que a obtenção da polpa do dente de leite é um processo não-invasivo, que pode ser feita naturalmente durante o período de troca dos dentes da criança, que acontece entre os 5 e 12 anos.

Apesar de ser um procedimento simples e realizado no próprio consultório odontológico, essa coleta deve ser realizada por um dentista devidamente habilitado para tal função, pois a contaminação da polpa pode levar a perda das células desejadas.

Benefícios – Com o desenvolvimento das inúmeras pesquisas sobre o assunto, a atual geração de crianças poderá ter à disposição o “autotransplante”, em vez dos transplantes de outros doadores, e com isto, em caso de necessidade, não precisarão entrar em uma fila de transplantes.

São ideais para futuros tratamentos de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla, miastenia, distrofia muscular e esclerose lateral amiotrófica.

Doenças relacionadas à degeneração de tecidos também poderão ser beneficiadas, como diabetes tipo l, insuficiência cardíaca, infarto agudo, derrame, trauma raquimedular, doenças hepáticas e reconstrução de córnea de tecidos destruídos por radioterapia ou quimioterapia.

As células-tronco dos dentes de leite ainda poderão ser utilizadas para futuros tratamentos de doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson.

Comentário CCB | Dr. Carlos Alexandre Ayoub – CRM 19.202 | Diretor Clínico

Lentes de Contato e Facetas de Porcelana

  Lentes de contato ou facetas de porcelana para dentes.

Ter um sorriso esteticamente agradável e saudável faz parte de uma das muitas preocupações do nosso dia-a-dia, já que ele nos trás auto-estima e melhora o bem-estar. Estar feliz com o seu sorriso é tão importante quanto gostar do seu corpo, ter um cabelo bem cuidado e uma pele bonita.

A insatisfação com seu sorriso normalmente está vinculada a posição dos dentes, que podem gerar excesso de espaço, exposição anormal de gengiva ou alguma imperfeição na forma do arco. A lente de contato consegue ser uma solução mais rápida e eficaz para chegar a um sorriso do jeito que você sempre quis.

Qual a diferença entre lente de contato e faceta de porcelana?

Muitas pessoas ficam em dúvida quando escutam falar de lentes de contato e facetas de porcelana, então vamos entender o que são. As lentes de contato e as facetas de porcelana não são iguais, mas elas levam ao mesmo resultado final: a melhora da estética do sorriso e sua função.  A principal diferença entre as duas é que a lente de contato é extremamente fina e translúcida, indicada para dentes que possuem uma coloração adequada, entretanto possuam defeitos estéticos envolvendo posição ou formato diferente. Elas são tão finas que foram comparadas às lentes de contato para olhos, indicadas para a correção da visão. Assim, elas transparecem a cor original dos dentes, com leves alterações, isso permite um excelente resultado final do tratamento. As facetas de porcelana, por outro lado, são menos finas que as lentes de contato, e são normalmente usadas concomitante a um desgaste dentário maior. Esse desgaste pode ser devido a uma coloração inadequada gerada a partir de um trauma dentário ou outros problemas. As facetas podem conter tons variados o que deixa o sorriso extremamente natural e agradável, atém disso, elas também são importantes quando se trata de retomar a função de mastigação, perdida devido a imperfeições dentárias, por exemplo.

O tratamento em geral é feito em várias etapas acompanhadas pelo paciente. Envolvem fotos, planejamentos, testes e aprovações. A aplicação em si é bem simples, não existe dor e pode ser realizada em apenas uma sessão. Após aplicada, não serão necessárias consultas frequentes de acompanhamento devido às principais vantagens de durabilidade e funcionalidade tanto das lentes de contato quanto das facetas. A manutenção será feita de 6 em 6 meses apenas para checagem. E caso ocorra algum acidente com o paciente que frature alguma parte, é possível que essa parte seja restaurada sem que haja problemas estéticos.

Quando as lentes de contato e facetas são indicadas?

  • Dentes fraturados

  • Dentes escurecidos pelo fumo

  • Fluorose (dentes que possuem manchas mais claras devido superexposição à água fluoretada na infância)

  • Dentes conoides, forma alterada

  • Irregularidades nas arcadas

  • Diastemas (espaços entre os dentes)

O que é Ortodontia?

A Ortodontia é uma especialidade odontológica muito importante. Ela estuda o desenvolvimento e amadurecimento das estruturas da nossa face, seu crescimento, o desenvolvimento da dentição decídua (de leite), dentição mista (fase das trocas) e da dentição permanente. Ela procura contornar os desvios de normalidade, prevenindo, interceptando e corrigindo as más oclusões.

Tipos de Ortodontias

Podemos classificar a ortodontia em três tipos: a ortodontia preventiva, a interceptativa e a corretiva.

A Ortodontia Preventiva, está vinculada a prevenção de possíveis problemas que já foram previstos em crianças durante o seu crescimento ósseo facial e durante a fase de dentição mista, quando começam as trocas dos dentes decíduos. Nesse tipo de ortodontia é muito comum o uso dos aparelhos móveis e o tratamento com a Ortopedia Funcional dos Maxilares.

A Ortodontia Interceptativa se baseia em “parar” a formação do problema. A criança ja está começando a desenvolver um problema, assim o ortodontista tenta interceptá-lo para que não desenvolva casos mais severos. Os problemas envolvem o eixo de erupção, a localização dos dentes, problemas respiratórios, posição da lingua e dos lábios. Nessa ortodontia podemos optar por usar tanto aparelhos transparentes invisíveis como aparelhos fixos.

A Ortodontia Corretiva visa na correção de um problema já instalado. Normalmente é indicada para adultos e adolescentes que já terminaram a curva de crescimento (16-18 anos). Com a oclusão defeituosa, o ortodontista procurar meios para reverter o problema. Às vezes é necessário usar algumas técnicas mais invasivas como procedimentos cirúrgicos extensos como extrações de dentes para criação de um espaço para trabalho e cirurgia ortognática. Nessa ortodontia podemos optar por usar tanto aparelhos transparentes invisíveis como aparelhos fixos, dependendo do caso em questão.

Tratamento ortodôntico: quais são as opções?

O tratamento ortodôntico

Quando você pensa em ortodontia, a primeira coisa que vem na mente, provavelmente, são braquetes. Ainda que os braquetes representem o tratamento ortodôntico mais comum, eles certamente não são a única opção. Nesse post vamos dar uma olhada em algumas outras opções de tratamento que estão disponíveis na nossa clínica.

Ortodontia: um novo conceito sobre os Braquetes Tradicionais

Braquetes são normalmente considerados como metais nem um pouco confortáveis presos nos dentes, mas a verdade é que os braquetes modernos são muito confortáveis e, talvez o mais importante, são bem discretos. Nossos aparelhos autoligados exercem menos pressão nos seus dentes, permitindo que se movam para sua posição ideal sem aquele desconforto tradicionalmente associado ao aparelho ortodôntico.

 Braquetes estéticos: menos metal, mais estética

Quando a cor metálica dos braquetes te incomodam, poderá optar pela ortodontia com braquetes estéticos, da cor dos seus dentes, deixando o aparelho um pouco mais discreto, do jeito que você precisa. Eles também podem ser autoligados e confortáveis, entretanto necessitam de cuidado dobrado, pois quebram com mais facilidade se comparado aos metálicos.

 

Aparelho transparente: os resultados você pode ver, já o tratamento não

Se tratar de maneira discreta é seu objetivo, então você vai se apaixonar pela ortodontia com alinhadores invisíveis. Esses aparelhos transparentes movimentam seus dentes para a posição ideal de forma suave e prática. Além disso, os alinhadores são removíveis! Você pode removê-los antes de comer e beber, escovar os dentes e usar fio dental para manter uma boa higiene bucal. E a melhor parte é que as únicas pessoas que precisam saber sobre o seu tratamento é você e seu dentista. 

 

Ortodontia diferente para pessoas únicas

A forma dos arcos e o alinhamento dentário é diferente em cada pessoa exigindo que o tratamento também aconteça de forma diferente e específica para cada caso. Apesar de existirem várias opções de tratamento, nem sempre a sua preferência será a melhor para seu caso. Por isso, é fundamental ouvir a opinião do seu ortodontista para que seu tratamento seja fantástico. 

MIH ou HMI – Hipomineralização dos Molares e Incisivos

 O que é?

 A Hipomineralização Molar Incisivo é um defeito no processo de formação do esmalte dentário ( parte externa do dente), no qual é formado com menos mineral do que o ideal, caracterizado por um amarelamento e opacidade no dente. Ele afeta, principalmente, os primeiros molares permanentes, em alguns casos os incisivos permanentes e até segundos molares decíduos. Esse defeito afeta a translucidez do esmalte dentário gerando alterações de cores com tons que variam entre branco, amarelo e marrom, além de estruturalmente ser mais poroso e quebradiço.

A nomenclatura Hipomineralização dos Molares e Incisivos (ou em inglês, Molar Incisor Hypomineralisation) foi oficializada em 2003. Estudos recentes mostraram a ocorrência deste defeito também na dentadura decídua afetando os segundo molares, sendo chamada de HSPM ( ou em inglês, Hypomineralised Second Primary Molars).

Após a erupção completa, os dentes entram em contato com seu antagonista, e com a rotina mastigatória e/ou nos casos que apresentam parafunção, como o bruxismo, eles ficam expostos à grandes cargas gerando as fraturas na região afetada pelo defeito no esmalte dentário. As regiões fraturadas são retentivas e em muitos casos, quando há pouca higiene oral, ocorrem o desenvolvimento de lesões de cárie.  

Este fato é extremamente importante, pois pode confundir o odontopediatra ao realizar o diagnóstico. Normalmente, quando os pais percebem a lesão na boca do filho já existe uma cavidade que não se formou pela ação dos ácidos bacterianos, mas pela fratura do esmalte dentário. No entanto, com o passar do tempo há acúmulo de placa no interior da lesão e de forma secundária ocorre desmineralização do esmalte e dentina (parte interna do dente), dando início ao processo cariogênico; e o odontopediatra pode simplesmente diagnosticar como cárie e não perceber que inicialmente havia um esmalte hipomineralizado.

Para que isso não ocorra, é importante que os pais estejam sempre atentos à boca dos filhos, investigando a existência de manchas pré-existentes na superfície dos dentes – essa informações é fundamental na conversa com o odontopediatra, para que ele tome as condutas necessárias para o tratamento das lesões por MIH ou HMI.

Como identificar

  • Manchas escurecidas e ou amareladas nos primeiros molares ou incisivos
  • As manchas são na maioria das vezes concentradas
  • Aspecto de esmalte poroso
  • Dente frágil e quebradiço
  • Presença de sensibilidade na maioria dos casos

Muitas vezes o MIH pode ser confundido com fluorose, que ocorre devido a ingestão excessiva de flúor no período de formação nos dentes. Esta também é caracterizada manchas com tonalidades que variam entre branco, amarelo e marrom. Entretanto, não fragiliza a estrutura dental e não possui nenhuma relação com o MIH. A principal diferença está na fase em que a alteração ocorre. A MIH é resultado da alteração durante a fase de mineralização do esmalte dental, enquanto a fluorose se da durante a fase de maturação. Aconselha-se uma consulta com um especialista para que o diagnóstico correto seja feito para conduzir um tratamento adequado.

 A região do dente afetada pelo MIH é sempre mais sensível à estímulos frios, principalmente. Desta forma, uma sinal importante para que os pais tenham atenção para a possível existência de lesões hipomineralizadas ou até mesmo já estar quebrado, é o relato, por parte das crianças, que os dentes doem ao tomar suco, chupar sorvete e picolé.

 

O que devo fazer?

A prevenção é sempre o melhor tratamento! Sabendo disso, manter as consultas regulares ao odontopediatra permite a identificação precoce das lesões, você recebe as orientações para evitar ou retardar as fraturas, e quando elas acontecerem, garante a intervenção precoce, sem chance de desenvolvimento das lesões de cárie. Os paciente de MIH devem fazer suas consulta em um menos intervalo de tempos, e o tratamento restaurador é indicado sempre que há fraturas.

FIQUE ATENTO!

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